sábado, 25 de fevereiro de 2012

Youtube Formula 1: A apresentação do novo canal de Formula 1 na Sky britânica



Dica do Marcos Antônio, do blog GP Series. Meu conselho aos ansiosos? Mantenham uma calma "zen" e pensem que o dia irá chegar, mais rápido do que pensam.

E em relação ao video em si, direi que é o caminho inevitável, do qual já falo há muito tempo. Em breve, veremos a Formula 1 como vemos hoje o boxe: pagando mais um extra por mês na TV Cabo.

Noticias: chassis da HRT passou no "crash-test" dsa FIA

Este sábado à tarde, soube-se que a HRT teve o seu "novo" chassis, o F112, aprovado no "crash-test" obrigatório da FIA, dez dias depois de ter chumbado na sua primeira tentativa, que o obrigou a falhar os testes desta semana, em Barcelona. Se isso pode ser considerado como boa noticia por parte deles, ainda existem sombras sobre a equipa, dado que não sabem dizer se terão um chassis pronto para os últimos testes da temporada, que acontecerão de novo no circuito de Barcelona, na próxima quinta-feira.

Como se sabe, a HRT terá como pilotos os veteranos Pedro de la Rosa e o indiano Narian Karthikeyan, com outro espanhol, Dani Clos, como terceiro piloto. Outra coisa do qual não se sabe muito, para além de um desenho, é saber se o F112 não será uma terceira versão do carro de 2010, pois não apresenta o tal "bico de pato" ou "ornintorrinco", como já lhe chamam aos outros carros.

Uma coisa é certa: eles estarão em Melbourne. Veremos se chegarão ao final da temporada...

Francois Cevért e os mitos do automobilismo

Era uma vez um rapaz de olhos azuis. Apaixonou-se por um desporto perigoso e tornou-se bom naquilo que fazia. Aos poucos, tornou-se na esperança de uma nação inteira para que este conquistasse o título de campeão. Consciente disso, o melhor piloto de então, e também seu melhor amigo, decidiu ajudá-lo para que tivesse o mesmo sucesso do que ele. 

Quando achava que tinha feito todo o que tinha, decidiu reformar-se e entregar o volante para ele e concretizar o sonho de toda uma nação. Mas na sua última corrida, quando o mestre se prepara para abandonar, vê ao longe um fumo negro. Com medo, aproxima-se e vê o seu pior pesadelo, ao ver o seu discípulo favorito, morto no meio dos destroços do seu carro. Abandona a competição, desgostoso, com esse golpe profundo no coração, e vive o resto dos seus dias a pensar no que poderia ter sido se tivesse sobrevivido a aquele dia.

Quem me segue regularmente, sabe que falo frequentemente de Francois Cevért. Hoje deveria ter sido o seu 68º aniversário natalício, e nos últimos tempos tenho descoberto que cada vez mais e mais "petrolheads", cada vez mais novos, ficam fascinados com ele. Pessoas que não eram nascidas quando ele viveu, pessoas que provavelmente os seus pais ainda eram crianças quando o piloto francês correu e morreu, naquele 6 de outubro de 1973. De uma certa maneira, sempre achei que aqueles olhos azuis eram faiscantes, hipnóticos até, o seu físico atlético, a sua face e corpo de Adónis poderá ter ajudado um pouco no fascínio que as pessoas tinham por ele quer na altura, quer nos dias de hoje.

A psicologia tenta explicar os mitos. O automobilismo, como todos sabem, está cheio deles. Na Formula 1, é só escolher: Alberto Ascari, Wolfgang Von Trips, Jim Clark, Jochen Rindt, Ronnie Peterson, Gilles Villeneuve, Ayrton Senna. Nos ralis, há bem menos, mas existem: Henri Toivonen e Colin McRae. No Brasil, "santificou-se" o piloto brasileiro até ao ponto de saturação, ajudado por uma cadeia nacional que "surfou" no sucesso dele - e de Nelson Piquet e Emerson Fittipaldi, antes - e que se sente órfão porque era o simbolo do "Deus é brasileiro", ou se perferirem, um ufanismo nacionalista quase levado ao extremo. Na campa de Senna, no Cemitério do Morumbi, em São Paulo, nunca irão faltar flores e muitos mais novos falarão dele com tanta convição do que aqueles que viram toda a sua carreira, como eu, por exemplo.

Num grau tão grande como Senna, fala-se de Villeneuve. Ainda por cima, este ano, comemora-se o 30º aniversário da sua morte, no final de semana de Zolder, na Belgica. E se outro dia vos mostrei a galeria de fotos do belga Carlos Ghys sobre esse dia fatídico de 1982 - a minha segunda memória mais antiga da Formula 1 - direi que esses mitos, agora alimentados pela Internet 2.0, graças a vídeos do Youtube, galerias do Facebook ou blogs e afins, fazem com que surja uma nova geração de pessoas, adolescentes e pré-adolescentes, que ficam fascinadas por personagens de um passado distante, mortos muito antes de nascerem, mas que graças a fãs dedicados e amigos pessoais, não deixam a sua memória desaparecer.

Não vi Cevért correr. Nem Jim Clark, nem Ronnie Peterson. Apanhei Gilles Villeneuve no dia em que morreu. Mas vi a ascenção, auge e final trágico de Ayrton Senna. e no tempo em que vivi, entendi a razão porque esta gente ainda vive muito depois de terem morrido. O que fizeram, a sua maneira de estar na vida, a adrenalina da velocidade, o "do or die", o "viver depressa e morrer jovem", é tudo demasiado bom para deitar fora. Alimenta o mito, qualquer mito, seja automobilístico, motociclismo ou não. Olhem agora para os exemplos de Amy Winehouse e Whitney Houston, mortas na flor da idade, e uma delas a alimentar o mito do rockeiro "Clube dos 27", do qual o automobilismo contribui dois membros: o galês Tom Pryce e o alemão Stefan Bellof

Mas aos que nunca viram uma morte em direto, quero dizer-vos que estes cadáveres não ficaram bonitos. Nunca vimos os cadáveres de Senna e Cevért, por exemplo, e o cadáver de Pryce, no seu Shadow destruído, em Kyalami, ainda hoje impressiona, quase 35 anos depois. E quem conseguiu ver a última imagem de Dan Wheldon vivo, em Las Vegas, no passado mês de outubro, a ser levado para o helicóptero, sabe que tinha uma toalha em cima da cabeça, para que não fotografassem as horríveis lesões cerebrais que tinha sofrido quando a sua cabeça bateu vezes sem conta nas redes de proteção daquela oval americana. 

Formula 1 em Cartoons: A eternidade de Michael Schumacher (GP Toons)

Esta semana surgiram noticias de que a Mercedes iria renovar contrato com Michael Schumacher por mais uma temporada, até 2014, altura em que o piloto alemão, heptacampeão mundial, terá 45 anos. E que essa renovação até essa altura seria uma maneira de captar a atenção de Sebastian Vettel, que terá o seu contrato até essa altura com a Red Bull, bem como Adrian Newey, o projetista dos carros vencedores da marca de Salzburgo.

E como podem ver, o Hector Garcia, dono do blog Grand Prix Toons, imaginou esse Schumacher "eternamente jovem", a competir contra pilotos com idade para serem os seus filhos...

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Noticias: Sebastian Vettel condecorado pelo governo alemão

O governo alemão anunciou esta tarde que o bicampeão do mundo Sebastian Vettel será condecorado com a "Silbernes Lorbeerblatt", ou "Folha de Prata" a maior condecoração dada a um desportista nacional. Vettel, de 24 anos, e campeão do mundo pela Red Bull em 2010 e 2011, vai ser o segundo campeão do mundo a ser condecorado com a mesma honra, depois de Michael Schumacher ter sido agradicado em 1995.

A "Silberners Lorbeerblatt" é uma condecoração establecida em 1950 pelo então presidente alemão, Theodor Heuss, para agraciar individuos e equipas que conseguiram medalhas nos Jogos Olimpicos e Paralimpicos, venceram importantes títulos como o Mundial de Futebol ou a Volta à França, bem como o título mundial de Formula 1 ou de ralis. Para além disso, os agraciados devem demonstrar um carácter excepcional para a sociedade.

Entre os agracicados no passado estiveram, em termos coletivos, a seleção nacional de futebol masculino e feminino, a seleção nacional de andebol masculino, a equipa Telekom de ciclismo, pela sua vitória na Volta à França, e em termos individuais, atletas como a tenista Steffi Graf, os futebolistas Franz Beckenbauer, Brigit Prinz ou o saltador Jens Weissflog.

Um bando de coincidências, para retratar uma temporada inesquecível

Pode ser um bando de coincidências, ou talvez não, mas hoje vi muitas imagens interessantes sobre a temporada de 1976. Enquanto que Ron Howard mostra-nos no seu Twitter pessoal cenas das filmagens de "Rush", como esta, onde se recria a conferência de imprensa do regresso de Niki Lauda, hoje vejo no blog do Humbarto Corradi esta imagem arrepiante de Nurburgring, naquele dia 1º de agosto de 1976, o dia em que Niki Lauda quase morreu.

As imagens que mostro aqui neste post recordam-nos uma pessoa, um momento, e o que foram talvez os 40 dias mais difíceis do piloto austríaco, e cuja história está agora a ser passada para filme, 35 anos depois destes eventos. Demonstram-nos o óbvio: de como a Formula 1 naqueles tempos era um desporto perigoso, de como num acidente como aquele tinhas dois terços de hipóteses de morrer, porque os chassis eram feitos de alumínio e não de fibra de carbono. E como isso, meia dúzia de anos depois, em 1982, demonstrou a diferença entre a vida e a morte. Gilles Villeneuve morreu num chassis de aluminio, Didier Pironi terminou a sua carreira num chassis de alumínio. John Watson, no seu McLaren MP4, "sacudiu o pó" após um acidente onde o seu carro partiu em dois, porque o seu chassis era em fibra de carbono...

Talvez porque passei tempos difíceis a nível pessoal, identifico-me com a luta de Lauda. Lutar pela vida,  dia após dia, naquela cama de hoispital, lutar para demonstrar que mantinha-se como um ser normal, de usar o humor - muito caustico o dele, é verdade - como arma contra os que o viam como "coitadinho". 

Contra os que o davam como "acabado" para a Formula 1 - como é tão fácil colocar o caixão à porta! - contra os que diziam que não ia mais vencer, não voltaria a ser campeão. Contrariou toda a gente e venceu mais dois títulos mundiais - e ainda teve o luxo de abandonar a competição por dois anos - tornando-se num dos grandes, um dos mitos da Formula 1. Não virou um mártir, como tantos outros, não foi "santificado" pelos fãs como Ayrton Senna, Jochen Rindt, ou o próprio Villeneuve, pode envelhecer e dizer os seus disparates, como tantos outros. 

E viver o suficiente para ver Hollywood retratar a sua história no cinema.   

Noticias: Flipe Albuquerque continua na DTM

Poucas horas depois do Bernardo Sousa ter anunciado que iria trocar as classificativas pelas pistas, alinhando no novo Iberian Supercars Trophy, Filipe Albuquerque anunciou também o que irá fazer na temporada de 2012. Se o DTM estava mais ou menos decidido, pois esteve no Estoril para os testes da competição, o piloto de Coimbra, veiculado pela Audi, irá fazer uma segunda temporada pela Team Rosberg, ao lado de um dos novos Audi A5.

 "É um privilégio voltar a repetir o DTM. Depois de um primeiro ano em que evoluí bastante será certamente vantajoso poder aplicar todos os conhecimentos. Estou ansioso por dar início ao campeonato. Vamos estrear um novo carro e vamos ter novos adversários pela frente. Vai ser uma época mais competitiva e exigente. Estou certo que mais uma vez tudo vai ser discutido ao milésimo e que não haverá espaço para falhas", explicou o piloto português.

Albuquerque voltará a alinhar ao lado do italiano Edoardo Mortara, enquanto que nas outras duas equipas do campeonato, na Team Phoenix, terá o alemão Martin Tomczyk e o espanhol Miguel Molina, e a Abt Sportsline terá três pilotos, com o sueco Matthias Ekstrom, o alemão Timo Scheider e a suiça Rahel Fry como pilotos.

O campeonato começa a 29 de abril, no circuito de Hockenheim.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Os testes no Estoril e a situação de Felix da Costa

Por estes dias, enquanto que a Formula 1 testa em Barcelona, a GP3 está a fazer a mesma coisa no Autódromo do Estoril, com muitos dos novos pilotos a experimentarem a máquina com que vão lidar no resto do ano. Outros, que já passaram por aqui no ano passado, como António Felix da Costa, participaram neste teste um pouco para se "desenferrujar", pois no caso do piloto de Cascais, já não participava em competições desde o final de semana do GP de Macau de Formula 3.

Felix da Costa testou pela Carlin, que já confirmou um piloto: o britânico Alex Brundle, filho de Martin Brundle. E andou bem, fazendo o terceiro tempo nos dois primeiros dias destes testes, que teve outro finlandês, Aaro Vaino, no topo da tabela de tempos. E esta foi uma boa oportunidade de saber que planos é que o piloto de 20 anos tem para a temporada de 2012: Formula 3, GP3 ou GP2?

"Foi bom poder regressar à atividade. Estava parado há três meses, desde que fiz o Grande Prémio de Macau, portanto este convite da Carlin foi bom para ganhar ritmo. Continuo a aposta em fazer a GP2, mas também pude aproveitar para testar caso tenha que fazer a GP3", começou por dizer, numa entrevista à Autosport portuguesa.

De facto, Felix da Costa já fez duas corridas pela Ocean Racing, em Abu Dhabi, conseguindo um sétimo lugar na primeira corrida, mas admite que as coisas para 2012 não estejam fáceis: "Está complicado. Ainda não tenho todo o dinheiro necessário para fazer a GP2, mas o mais importante é que começam a faltar equipas competitivas. Restam poucas opções, como a Caterham ou a Ocean. Cheguei a ter uma boa proposta por parte da DAMS e a manter os contactos com a Lotus, mas está muito complicado arranjar apoios em Portugal. Em princípio vou saber dentro de uma semana se tenho os patrocínios necessários".

Caso Felix da Costa não consifa arranjar os apoios necessários para subir à GP2, ele afirma que só está disposto a "repetir a GP3, com um negócio muito bom, ou a Fórmula 3 com o apoio de uma marca. A World Series by Renault está fora de hipóteses, pois com o novo carro os orçamentos são quase iguais aos da GP2, e mesmo estes já estão a fazer grandes borlas, pois a busca por patrocínios não está só má em Portugal, mas em todo o lado".

Voltando aos testes própriamente ditos, ele afirmou que ficou agradado com eles, especialmente com o carro da Carlin, onde correu em dois finais de semana em 2010: "Eles trouxeram um engenheiro da GP2, mais experiente, e juntos pudemos evoluir o carro para entrar regularmente nos três primeiros. Não posso dizer que está perfeito mas está bem melhor. Eles tiveram um ano muito mau o ano passado e os pilotos deles tinham deixado o carro todo ao contrário".

Depois disto, resta saber como será a sua temporada de 2012. Espera-se que corra bem.

5ª Coluna: 2012, o ano demasiado importante da Williams

Na semana em que vivemos a segunda bateria de testes da pré-temporada, no circuito de Barcelona, enquanto todos falavam sobre os problemas estruturais no Lotus E20, que os obrigaram a abandonar permaturamente estes testes, passou despercebido a noticia de que a Williams pediu ao austriaco Alexander Wurz, ex-piloto da equipa e com imensa experiência como piloto de testes, para arranjasse algum tempo na sua agenda como piloto oficial da Toyota na Endurance e agisse como conselheiro para os pilotos da equipa, Bruno Senna e Pastor Maldonado, bem como o finlandês Valteri Bottas, campeão da GP3 em 2011 e do qual a equipa deposita imensas esperanças no seu talento.

Wurz, atualmente com 38 anos, pode não ter grande palmarés na Formula 1 - três terceiros lugares, uma volta mais rápida e 45 pontos - mas tem imensa experiência como piloto de testes. Primeiro na McLaren, onde ficou de 2000 a 2005, e depois na Williams, Honda e Brawn GP, antes de ir mostrar o seu talento na equipa oficial da Peugeot na Le Mans Series, onde em 2009 venceu as 24 Horas de Le Mans pela segunda vez na sua carreira, treze anos depois da primeira vez, quando tinha apenas 22 anos.

Aparentemente, não deveria ser nada demais, mas o sinal de alarme foi dado ontem pelo Luis Fernando Ramos, o Ico. No seu artigo de ontem para a Total Race, alertou: "O novo modelo tem se mostrado lento demais nos testes. Mais do que nunca, a opinião de alguém experiente será fundamental para salvar um ano importantíssimo para a Williams. Ainda mais de alguém que conhece muito bem os engenheiros do time e a maneira com que eles trabalham."

Esse alerta era uma coisa que não se quer ouvir agora. Não quando a equipa aposta todas as suas fichas neste chassis, agora que recuperaram a aliança com a Renault, que deu tantos resultados nos anos 80 e 90, dando cinco títulos mundiais de Construtores. Todos apostam - e desejam - que o FW34 seja um sucesso, capaz de dar a volta aos resultados cada vez mais modestos que a equipa tem vindo a ter, e as pessoas começam a fazer comparações com a Tyrrell, que teve uma longa decadência, culminada com a sua venda para a BAR, em 1998, e renomeada, fazendo desaparecer de vez a equipa do velho lenhador. 

Este sinal de alerta acaba por ser, de uma certa forma, a consequência das escolhas da equipa no dinheiro em vez da experiência. É certo que os 50 milhões de Maldonado, mais os 10 ou 15 milhões de Senna sobrinho poderão fazer com que se viva mais desafogado em Grove, mas com a saída de Rubens Barrichello, perdem aquele capital de experiência que seria importante para desenvolver o carro. E numa era onde os testes são muito limitados, qualquer capital de experiência é importante. E ironicamente, Wurz é mais novo do que Barrichello...

Para piorar as coisas, isto surge numa altura em que uma das fontes de receita pode estar a vacilar. Na Venezuela, Hugo Chavez disse esta terça-feira que terá de ser novamente operado para "tratar de uma pequena lesão". As especulações são muitas, mas os detractores dizem que é a prova de que as noticias sobre o regresso do seu cancro eram verdadeiras. A mais de sete meses da sua eleição presidencial, marcadas para o dia 9 de outubro, muitos começam a acreditar que ele possa não estar vivo para ver esse dia chegar.

Com todos estes factores em causa, torce-se em Grove que este chassis dê resultado. Caso contrário, as nuvens, já de si cinzentas, podem escurecer ainda mais, e as facas - leia-se, tensões entre Toto Wolff e Adam Parr - poderão voltar à superfície.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Noticias: nova evolução do Mini WRC pronta no inicio do mês

Na mesma semana em que a FIA assinou um contrato com a Stage 1 Technology para o sistema de cronometragem para esta temporada, a BMW anunciou que a nova homologação do Mini JCW WRC entrará em vigor no próximo dia 1 de março, com novas modificações a nivel de radiador, que era um dos grandes problemas que o carro tinha e do qual todos os pilotos se queixavam ao longo da temporada que passou.

Segundo diz Martin Holmes, na sua crónica na Autosport portuguesa, para além dos radiadores, que foram colocados de modo diferente para permitir um melhor arrefecimento e foram redesenhados, para impedir que a terra se acumulasse, fazendo com que sobreaquecesse e fizesse entrar o motor em modo de segurança. Para além disso, o carro tem um novo sistema de direção assistida e uma bomba de água electrónica que, segundo afirma a Prodrive, poderá dar mais cinco a sete cavalos de potência ao carro.

Todas estas modificações só serão vistas no Rali de Portugal, a quarta prova do campeonato, previsto para daqui a um mês. Um rali onde a Prodrive voltará a alinhar, depois de decidir não participar no Rali do México. E como segundo piloto da marca, a equipa de Banburry apostará de novo no sueco Patrik Sandell, depois deste ter levado o seu carro ao oitavo posto no rali da Suécia. 

O cenário está montado

De facto, vale a pena seguir, via Twitter ou no blog pessoas como o Joe Saward e o Ron Howard. É assim que sabemos que as filmagens de "Rush" estão prestes a começar - se é que já não começaram - e que o cenário no aeródromo de Blackbushe, na Grã-Bretanha, está pronto para simular as boxes de Nurburgring, Monza e provavelmente Fuji, cenário da chuvosa última prova daquela temporada. 

E no blog do Joe, existem imagens de verdadeiras reliquias dessa era, como um camião da JPS Lotus, de... 1973! Digo isso porque estão escritos os nomes de Ronnie Peterson e Emerson Fittipaldi, e em 1976, ambos estavam fora da equipa. O brasileiro na aventura da Copersucar, e o "Super Sueco" tinha-se zangado com Colin Chapman e fora carpir as mágoas para a March.

Também por lá estão alguns "guard-rails" pré-dobrados para os acidentes que irão provavelmente filmar por aquelas bandas. E como sabem, os anos 70 foram prodigiosamente férteis em tal... 


Os problemas do chassis E20 da Lotus

O segundo periodo de testes, que começou ontem no circuito de Barcelona, demonstrou algo inesperado na "nova" equipa Lotus, com o seu chassis E20 a detetar um problema de tal modo grave que a equipa achou por bem cancelar o resto do teste e rumar a Enstone. Inicialmente a equipa pensou em mandar o primeiro chassis, utilizado em Jerez, para Barcelona, mas testes de "despistagem" depressa confirmaram que o problema existe nos dois chassis. E situa-se, aparentemente, na parte dianteira do carro.

Nós fizemos uma série de simulações na fábrica baseados nos dados fornecidos hoje na pista", começou por dizer James Allison, o diretor técnico. "Conseguimos identificar o local onde requer trabalho adicional da nossa parte. Seria mais produtivo para nós para efetuarmos em Enstone essas modificações a ambos os chassis, em vez de mandar o E20-01 para a pista. Esperamos ter este problema resolvido antes do inicio da próxima semana", concluiu. 

Eric Boullier, o diretor da equipa, admitiu que isto é um problema que não queriam ter tido agora. "Não testar durante esta semana foi uma decisão dificil de tomar", começou por afirmar, "mas sentimos que foi a mais correta. Por um lado, identificamos rapidamente esse problema e já elaboramos uma solução. Estaremos presentes nos testesa da semana que vêm em Barcelona, e temos fé que o E20 continuara a ser rápido como o foi em Jerez, onde também demonstrou a sua fiabilidade. Temos imenso trabalho à nossa frente, mas estamos preparados para tal", concluiu.

A quatro semanas da primeira corrida da temporada, veremos se são problemas solucionáveis para que Kimi Raikkonen e Romain Grosjean tenham o carro que querem.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O local onde morreu Roger Williamson

Tenho um bom amigo meu, o Paulo Marques, que de vez em quando me manda muitas fotos de automobilismo, em especial a Formula 1. Entretanto, ontem, mandou-me umas imagens impressionantes de um local que muitos saberão qual é e o que aconteceu ali, mas que na atualidade é outra coisa.

A zona de Tunnel Oost ficou infamemente conhecida como o local onde, a 29 de julho de 1973, o March de Roger Williamson entrou em despiste e se incendiou. Intantes depois, outro piloto, o seu compatriota David Purley, encostou o seu carro e foi em seu socorro. Um socorro que foi visionado um pouco por todo o mundo, em direto e a cores, enquanto tentava salvar inutilmente Williamson, preso nos seus escombros, mas deixado morrer por uma série de equivocos dos comissários de pista. Pela sua atitude, Purley foi condecorado com a George Medal.

Quase 40 anos depois, aquela parte do circuito foi abandonada. A razão é simples: em 1989, a anterior proprietária do circuito abriu falência e os novos proprietários decidiram reconstruir o circuito, fazendo-o mais compacto, num total de 4100 metros, e aproveitando a parte que ia da meta até após a curva Sheivlak. Tunnel Oost, Panoramabocht e Bos uit ficaram de fora e desapareceram, dando lugar a um condominio com o seu respectivo parque desportivo.

Contudo, os vestígios estão lá: no parque, a faixa asfaltada que em tempos pertenceu ao circuito e tantos pilotos andaram por lá, dando o seu melhor, e foi também palco de uma tentativa heroica, desesperada ou inutil, ,as necessária, de salvar alguém. Não sei porquê, mas acho que esse dia na formula 1 merece ser lembrado com uma placa, um memorial ou algo do género, para que aquele dia no já distante ano de 1973 não seja esquecido.

Apresentações 2012 (10): Mercedes W03

Depois de quase toda a gente ter mostrado o seu novo carro antes ou durante os testes de Jerez, chegamos a Barcelona, palco da segunda bateria de testes, onde as restantes equipas irão mostrar os seus ornintorrincos. Como foi esta manhã o Mercedes W03, o chassis no qual os alemães Michael Schumacher e Nico Rosberg irão andar na temporada de 2012.

Sem grandes surpresas - já tinham sido vistas algumas imagens durante a semana passada em Silverstone - o chassis desenhado por Ross Brawn é, segundo nas palavras do próprio ao site da equipa, "é um carro que acredito e espero — e nossa equipa pode se orgulhar disso — que vai entregar na pista os resultados que todos trabalhamos duro para conseguir. Apesar do distinto desenho no bico, o W03 é uma interpretação elegante dos regulamentos em vigor e um claro passo em frente em relação ao seu antecessor em termos de detalhes do design e de sofisticação”.

No ano passado nós produzimos um carro bastante arrojado, e apesar de seus elementos mais radicais não terem apresentado os resultados que nós esperávamos, a experiência que nós adquirimos foi inestimável no projeto do carro de 2012. O W03 é também um pacote mais integrado, que reflete cada vez mais o fortalecimento das nossas equipas técnicas em Brackley e Brixworth, e demonstra que nossas equipas de trabalho nas Flechas de Prata estão a dar um passo em frente em termos de performance na pista”, acrescentou.

Michael Schumacher, heptacampeão do mundo e aos 43 anos o piloto mais velho em atividade na Formula 1, revelou-se feliz pelo trabalho feito neste novo chassis. “Mesmo depois de todos esses anos, devo dizer que isso é especial. Dias como esses são momentos preciosos, pois eles são sempre cercados de esperança e expectativa. Já na semana passada, quando nós guiamos o F1 W03 pela primeira vez, logo de cara ele nos deu boas sensações e um bom feedback”, afirmou.

A partir de hoje, vamos trabalhar intensivamente para torná-lo um carro competitivo. Obviamente nós só vamos ver apenas nas próximas semanas o quanto nós avançamos, mas eu já posso dizer que todos os caras e as meninas das fábricas de Brackley e Brixworth foram brilhantes ao se esforçarem tanto, e só podemos agradecê-los. Sei bem a recompensa que eles gostariam de receber, e nós vamos tentar corresponder. Da minha parte, estou pronto para lutar novamente, ansioso para esta nova temporada, e mal posso esperar para começar”, concluiu.

Já Nico Rosberg, muito mais novo do que ele - 26 anos - foi o primeiro piloto a guiá-lo na semana passada, no "shakedown" de Silverstone, comentou sobre o novo carro: “Tivemos um bom começo com nosso programa de testes de 2012, e foi muito bom completar as primeiras voltas no novo F1 W03”, começou por dizer. 

O carro parece bom e tem um pacote muito bom, com todas as peças em harmonia, o que reflete o facto de setores diferentes da nossa equipa conseguirem trabalhar tão bem juntos. Desde o começo desta jornada, conseguimos focar na compreensão do carro e temos feito avanços com nosso programa de testes. Será muito interessante aprender mais para saber onde nós estaremos nas próximas semanas”, concluiu. 

Os testes em Barcelona começaram esta manhã e continuarão nos próximos dois dias. 

As confirmações e os testes da Toyota para Le Mans


(publicado originalmente no site Pódium GP)

Faltam cerca de dois meses para a estreia do Toyota TS 030 nas Seis Horas de Spa-Francochamps, mas a equipa trabalha a todo o vapor para que tudo esteja pronto para a sua estreia no novo Mundial de Endurance. Em Paul Ricard, circuito onde a equipa estabeleceu o seu quartel-general, A Toyota completou no final da semana passada três dias de ensaios "a sério" do seu modelo, com quase todos os pilotos já escolhidos pela marca. E durante os testes, chegou a ter o carro a funcionar em pleno durante... 30 horas!

No final, comprido o objetivo de fazer rodar o seu carro em condições minimas, os responsáveis da marca demonstravam-se satisfeitos: "Fizemos algums testes importantes e isso contribuiu para o nosso desenvolvimento da performance, fiabilidade e organização. O teste de resistência foi uma experiência interessante. Esperávamos desafios para todos na equipa e não ficámos desapontados! Não é fácil para o carro nem para as pessoas, mas somos todos apaixonados por este projeto, pelo que um forte espirito de equipa levou-nos até ao fim", afirmou Pascal Vasselon, diretor técnico do projeto.

Hisatake Murata, que é o responsável máximo pelo projeto híbrido, explicou que "foi a primeira vez que usámos o sistema híbrido numa sessão tão longa pelo que não esperávamos uma semana isenta de problemas e tivemos alguns, mas nada de grave. Graças à grande quantidade de dados recolhidos e ao contributo detalhado de todos os pilotos temos uma grande quantidade de informação acerca do funcionamento do grupo propulsor. Já a pudemos utilizar para afinar os nossos sistemas e antes dos próximos testes vamos debruçar-nos mais alguns problemas deste teste".

Dias antes, a marca apresentou mais dois pilotos para além dos três já apresentados no dia da sua estreia. Para além de Alexander Wurz, Kazuki Nakajima e Nicolas Lapierre, a marca japonesa confirmou a presença do suiço Sebastien Buemi, piloto da Toro Rosso em 2011 e terceiro piloto da Red Bull em 2012, bem como o britânico Anthony Davidson e o japonês Hiroaki Ishiura.

Na apresentação, Sebastien Buemi afirmou o seu orgulho pessoal por participar neste projeto: "Estou muito orgulhoso por ser um dos pilotos da Toyota em Le Mans — é um evento enorme, um dos maiores do automobilismo. É particularmente especial ir a Le Mans como piloto Toyota visto que o meu avô foi representante da Toyota durante 40 anos, pelo que basicamente cresci entre a marca. Também será excitante conduzir um carro híbrido, penso que este é o futuro e a Toyota tem certamente feito força nessa direcção. Mal posso esperar por o conduzir... Os LMP1 são carros muito rápidos e o ambiente é muito profissional, pelo que será uma experiência muito positiva para mim."

Outros dos pilotos apresentados, Anthony Davidson, que veio da Peugeot, demonstrou a sua felicidade neste seu regresso a Le Mans, acreditando no potencial do carro na Endurance: "Estou muito feliz por fazer parte da Toyota Racing Team e estou deliciado por poder regressar a Le Mans. Competir nas 24 Horas de Le Mans é sempre muito excitante, mas juntar-me à Toyota e marcar presença com um motor híbrido, faz desta uma ocasião muito especial. Já ouvi imenso sobre o TS030 Hybrid e sobre a sua tecnologia, e estou muito ansioso por experimentar uma carro híbrido pela primeira vez na minha carreira. Este irá ser um ano de aprendizagem para a equipa, mas acredito que a Toyota tem imenso potencial e espero que o possamos provar em Le Mans."

A estreia do carro está prevista para o dia 5 de maio na pista de Spa-Francochamps, e servirá de ensaio para as 24 Horas de Le Mans, que acontecerão no final de semana de 16 e 17 de junho.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Youtube F1 Videos: a apresentação da Caterham



A Caterham - novo nome da equipa de Tony Fernandes - colocou esta tarde o seu video de apresentação do seu chassis CT-01 no circuito de Jerez, com o finlandês Heiki Kovalainen ao volante. E o video até ficou bonitinho...


P.S: As musicas que fazem parte da banda sonora pertencem aos "The Japanese Popstars", um conjunto norte-irlandês de musica electrónica que fez a segunda musica, de seu nome "R27" de propósito para este video. A sigla tem a ver com o motor Renault usado neste carro...

"A invenção da Formula 1 no emirado do Bahrein"

Ontem à noite fui ao cinema para ver "A Invenção de Hugo", do Martin Scorcese. Curiosamente, foi o meu primeiro filme em 3-D que fui ver ao cinema e confesso que sei o que andei a perder. O filme é magnifico, e recomendo-o a todos os que não tiverem muito com que fazer no Carnaval. Quem já viu - e vou tentar não contar muito - é a aventura de um orfão numa estação de Paris que conhece o dono de uma loja de brinquedos, que não é nada mais, nada menos, do que Georges Meliés, um dos pioneiros do cinema, e um dos mestres da fantasia. Mágico como era, Meliés foi o primeiro que entendeu que o cinema pode ser a transposição das nossas fantasias para a realidade.

Curiosamente, na realidade pura e dura, estamos a assistir a um "Hugo" na vida real. Não é numa estação de comboios de Paris, mas é num circuito de Formula 1 no Bahrein. Depois de ontem as autoridades terem anunciado que os bilhetes para o Grande Prémio, marcado para o dia 22 de abril, já estão à venda, agora as autoridades locais começam a armar-se em "formiga com catarro" e reclamam que querem ser a primeira corrida da temporada, a exemplo do que foram em 2006 e 2010, e que iria acontecer em 2011, antes do seu cancelamento. Isa al Khalifa, o diretor executivo da corrida, reclama isso, baseado num conceito... fantasioso.

Eu acho que a Formula 1 deveria começar num fuso horário que fizesse sentido. Temos muito apoio da Europa e começar na Austrália, onde são duas ou três horas da manhã na Europa, não tem nenhum sentido para mim“, reclamou. 

Começar no Bahrein faria mais sentido porque é o horário perfeito. Não se tem que oferecer nada [financeiramente]“, afirmou o dirigente. “Abrigando a primeira corrida, beneficia-se obviamente pelas pessoas as falar de si logo no começo da temporada. Agora vamos ser depois da China, por isso o nosso evento vem só depois da terceira ronda. Para nós é importante organizar esta corrida e pretendemos fazer dela um sucesso“, finalizou.

Já vos contei que o GP do Bahrein não é mais do que o "sonho molhado" do principe herdeiro do emirado. Gastou já centenas de milhões de euros na construção e manutenção do Grande Prémio, e o fato de ser um grande "petrolhead" fez com que comprasse importantes participações na McLaren - cerca de 50 por cento - e também o fato de eles terem gasto em 2010 60 milhões de dólares para ter a corrida como a inaugural do Mundial de Formula 1, e outro fato. Num país onde a maioria xiita e discriminada em termos de emprego, habitação, saneamento, entre outros, pois a família real pertence à minoria sunita.

Curiosamente, esta segunda-feira, o Joe Saward contou um pormenor pessoal: ele afirmou que por esta altura, já deveria estar a receber as ofertas dos hotéis em relação a preços para uma estadia naquela meia dúzia de dias essencial para cobrir o Grande Prémio. Só que este ano, está tudo calado e não recebeu nada de lá. Das duas uma: ou os locais querem organizar tudo para que se concentrem as pessoas num único local, fortemente escoltados para que façam apenas o trajeto hotel-circuito, ou então estão ainda ocupados a dar um ar de normalidade para aqueles dias de abril.

Uma coisa é certa: vê-los a reclamar, quase arrogantemente, o seu lugar no mundo - comprado, é certo - numa altura em que os esqueletos no armário ainda continuam a fazer barulho, querendo sair de lá, não parece boa politica. Até diria mais: mais parece coisa do mundo da fantasia, como vi ontem à noite com o "Hugo". Não fiquem admirados se isto acabe num desastre de relações públicas, caso a corrida aconteça. O assunto do Bahrein será sempre um fantasma a pairar nas cabeças de todos até que isso se resolva. A bem ou a mal.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

As peripécias de "Rush", via Twitter

Desde há uns dias que sigo no Twitter o realizador Ron Howard (@RealRonHoward) para saber de novidades sobre "Rush", o tal filme sobre a temporada de 1976, e as personalidades de James Hunt e Niki Lauda. Ao longo destes posts, podemos ter uma ideia de como se prepara um filme, e neste em particular, já vi fotos de coisas como os carros usados então, ou então a imagem que coloco aqui, do de um conjunto de extras a receber uma lição sobre como mexer num McLaren M23, o carro que deu o título a Hunt.

E também já pude ver outras coisas interessantes, especialmente na guarda-roupa, que vai desde as "pitgirls" dos anos 70 até claro, aos fatos de competição, passando pelos mecânicos. E no aeródromo de Blackbushe, resolvidos os problemas legais com o conselho municipal, já começou a ser montado o cenário para o filme, provavelmente as boxes de Nurburgring, local onde Lauda teve o seu acidente.

E já agora, esta tarde li uma novidade: as filmagens começam na semana que vêm. Boas noticias! Mais um motivo para seguir os seus tweets.

Noticias: organização barenita anunciou a venda dos bilhetes para o seu Grande Prémio

Apesar dos protestos dentro do país e das contestações fora do Bahrein, a organização segue os planos como se nada estivesse a acontecer, e hoje anunciou que os bilhetes para o Grande Prémio, marcado para o dia 22 de abril, estão à venda. Salman Bin Khalifa, o principe herdeiro e grande impulsionador do Grande Prémio, e Samer Majali, presidente da Gulf Air, o grande patrocinador da corrida, deram uma conferência de imprensa em Manama, a capital do país, onde apresentaram o programa do final de semana das corridas.

O desporto une as pessoas, especialmente os verdadeiros e mais dedicados fãs. É assim no futebol, ténis, golfe ou no desporto motorizado, há algo especial que torna o desporto um grande unificador”, começou por dizer o xeique Salman. 

Nós do Bahrein sentimos extremamente privilegiados por ser parte de um clube de apenas poucos países que podem dizer que recebem um Grande Prémio e que é parte do Mundial de Formula 1. A nossa corrida é uma fonte de orgulho”, vibrou o príncipe barenita. 

Baseado no sucesso das corridas passadas, todos nós estamos ansiosos para proporcionar mais um fim de semana espetacular de Formula 1. Estamos muito animados por deixar o Bahrein orgulhoso e para mostrar ao mundo inteiro que nós somos uma nação em celebração”, concluiu. 

Perguntinha que não me quer calar: em caso de cancelamento, devolverão o dinheiro dos bilhetes?